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Androids & Demogorgons

TV KILLED THE CINEMA STAR

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10 de Janeiro, 2019

Mr. Mercedes: A Triste Alegoria do Nosso Tempo

Sara

O arranque de «Mr. Mercedes» é um sinal claro dos nossos tempos: a trágica sina de um grupo de cidadãos comuns é marcada sem o mínimo glamour ou euforia. A ação tem início, nada mais nada menos, do que numa “Feira do Emprego”, que conta já com uma fila notável em plena madrugada. Quem diria que Stephen King iria começar uma das suas histórias com algo nas linhas de “certa madrugada, um desconhecido num Mercedes acelerou contra a multidão, que guardava lugar para a Feira do Emprego do dia seguinte, e matou indiscriminadamente”. Embora a trama seja situada em 2009, e se trate de um livro publicado originalmente em 2014, a sua envolvência é atual e uma amostra evidente de que estamos longe de deixar os tempos difíceis.

 

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Stephen King já antecipara a incursão no universo cru e cruel dos detetives, algo que aconteceu com a trilogia protagonizada por Bill Hodges, uma 'raposa velha' da polícia que é desafiada por um assassino sádico, desconhecido e, pior do que tudo, imprevisível. A adaptação para TV tem a assinatura de David E. Kelley, o criador de séries como «Big Little Lies», «Goliath» e «The Crazy Ones». Já Jack Bender, velho conhecido de «A Vingadora» e «Perdidos», volta a tornar real o imaginário de King – como acontecera em «Under the Dome» –, sendo produtor e também o principal realizador.

 

Fã confesso de «Perdidos» [«Lost» no seu título original], Stephen King acabou por conhecer Bender e, vários anos depois, os dois mantinham uma relação mais próxima. “Aquilo que realmente me atraiu para o projeto não foi apenas o Stephen King estar a escrever sobre detetives, algo que nunca tinha feito, mas o facto de ser uma história sobre o monstro dentro de nós em oposição ao monstro fora de nós, o que é frequente naquilo que ele escreve”, frisa Bender, em materiais cedidos à METROPOLIS. Em jeito de brincadeira, o produtor-realizador disse ao autor que seria Brendan Gleeson a dar vida a Hodges – e a verdade é que foi mesmo.

 

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O drama de King aproxima-se tanto da atualidade que, ironicamente, o evento central foi alterado. Depois do ataque bombista num concerto de Ariana Grande em Manchester, em 2017, a equipa de produção optou por mudar o alvo principal do criminoso – no livro, Hartsfield quer atacar o concerto de uma boysband. Em todo o caso, muitas das atitudes do grande vilão da obra ecoam no mundo como o conhecemos hoje. “É a minha responsabilidade, e de todos nós, mostrar o que acontece de uma forma realística, mas sem qualquer tipo de moldura. Sem glamour, sem a sexy 'slow motion', sem a banda sonora de ação”, defende Bender.

 

O estilo de King está muito presente na forma como a realidade de «Mr. Mercedes» chega aos espectadores: de forma fria, direta e, acima de tudo, muito assente nas personagens, nas suas ações e na forma como reagem ao que vai acontecendo. As primeiras cenas do piloto são prova disso mesmo e da forma como somos chamados, enquanto audiência, à responsabilidade, à empatia com as vítimas e ao desprezo (inicial) face ao culpado. As pessoas apresentadas, à espera da Feira do Emprego, não são, afinal, mais do figurantes do que se vai seguir: a naturalidade e profundidade com que são apresentadas, mais do que qualquer outra coisa, tiram a 'beleza' imagética da tragédia e colocam o peso e carga emocional próprios da dor da perda.

 

 

A série inspirada pelo primeiro livro da trilogia de Bill Hodges, de Stephen King, é a grande estrela do novo serviço AXN Now, apenas disponível, atualmente, para clientes MEO. Texto completo aqui.

 

08 de Janeiro, 2019

Diz Que Ontem Foram os Globos de Ouro...

Sara

Os Globos de Ouro estão para os fãs de TV assim como os Jogos Olímpicos estão para os adeptos de futebol. Não sabemos bem como aquelas equipas foram lá parar, talvez acabemos por ver, mas o mais certo é não nos lembrarmos de quem ganhou quando nos perguntarem meses depois. Basicamente, os Globos de Ouro são uma espécie de universo paralelo onde é possível Richard Madden ter tantas estatuetas quanto «A Guerra dos Tronos» e Julia Louis-Dreyfus – que, aliás, nunca ganhou qualquer Globo por «Veep».

 

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Ponto de partida para a época de prémios, que culmina com os Óscares a 25 de fevereiro, os Globos de Ouro acabam  por se focar muito mais nos prémios de Cinema do que nos de Televisão, reduzidos a 11 categorias 'muito marteladas'Se quiserem perceber a importância que os Globos de Ouro têm para os fãs de séries, perguntem-lhes quando descobriram que a cerimónia era ontem, 6, ou se sabem quem levou a melhor nas principais categorias de TV. Muito se tem escrito sobre a cerimónia, e os seus momentos mais ou menos caricatos, mas a televisão continua a ser o parente pobre desta equação, sobretudo quando as mais mediáticas, nomeadamente «A Guerra dos Tronos», não entram sequer na corrida.

 

Apesar do meu confesso preconceito para com os Globos de Ouro, no que à indústria televisiva diz respeito, mantive a tradição recente de assistir à cerimónia (ou tentar, já que nenhum canal português a emitiu em direto). Não foi fácil: a apresentação de Andy Samberg e Sandra Oh foi genericamente sofrível, muitos discursos centraram-se em 'mais-do-mesmo', com algum desdém notório na plateia, ou em simples enumerações de nomes, e poucas piadas o foram efetivamente. Contas feitas, vamos espreitar os vencedores das categorias de TV.

 

Melhor Ator Secundário – Série, Série Limitada ou TV Movie

Ben Whishaw, «A Very English Scandal»

Outros nomeados: Alan Arkin, «O Método Kominsky»; Edgar Ramírez, «American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace»; Henry Winkler, «Barry»; Kieran Culkin, «Succession».

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Nos Globos de Ouro, todos os atores e atrizes secundários são enfiados na mesma categoria, independentemente do género e da duração da série. Como tal, e sem retirar qualquer mérito e Ben Whishaw, torna-se doloroso ver Henry Winkler e Alan Arkin sair sem uma estatueta. Algo que se resolveria, pelo menos parcialmente, com a separação dos atores por Drama, Comédia e Série Limitada. O ator, sem qualquer indicação por «Mary Poppins Returns», acabou por ser o único envolvido no filme a sair com uma estatueta.

 

Melhor Atriz Secundária – Série, Série Limitada ou TV Movie

Patricia Clarkson, «Sharp Objects»

Outras nomeadas: Alex Borstein, «The Marvelous Mrs. Maisel»; Penélope Cruz, «American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace»; Thandie Newton, «Westworld»; Yvonne Strahovski, «The Handmaid's Tale».

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Eu não sabia que queria tanto ver a Patricia Clarkson ganhar... até ver a Patricia Clarkson ganhar. A felicidade, humildade e carinho que a atriz transmitiu, desde o momento em que ouviu o seu nome até que saiu do palco, são de uma ternura tremenda, capaz de derreter qualquer coração gelado. Do seu talento pouco ou nada há a acrescentar. Custa, em todo o caso, ver novamente Yvonne Strahovski voltar a não ser distinguida pelo seu papel muito bem conseguido em «The Handmaid's Tale».

 

Melhor Ator – Série Limitada ou TV Movie

Darren Criss, «American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace»

Outros nomeados: Antonio Banderas, «Genius: Picasso»; Benedict Cumberbatch, «Patrick Melrose»; Daniel Brühl, «O Alienista»; Hugh Grant, «A Very English Scandal».

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Por mais que Darren Criss enriqueça o seu currículo, ele vai ser sempre, para mim, o 'puto' do «A Very Potter Musical». Como tal, é bom ver que se conseguiu adaptar ao mundo dos 'Muggles' e até se está a sair relativamente bem. Depois de «Glee», onde entrou pela mão de Ryan Murphy, volta a vingar numa série do mesmo criador e prova, a quem dúvidas tivesse, que merece o seu lugar no pequeno ecrã. Tudo indica que Ryan vá aproveitar o hype que criou e inclua o ator na próxima temporada de «American Horror Story».

 

Melhor Atriz – Série Limitada ou TV Movie

Patricia Arquette, «Escape at Dannemora»

Outras nomeadas: Amy Adams, «Sharp Objects»; Connie Britton, «Dirty John»; Laura Dern, «The Tale»; Regina King, «Seven Seconds».

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«Escape at Dannemora» deve muito a Benicio Del Toro, mas a verdade é que só Patricia Arquette e a própria série, realizada por Ben Stiller, estavam entre os nomeados. O prémio da atriz acaba por ser merecido, sobretudo pela transformação por detrás da personagem, mas esta estatueta deveria ter ido para Amy Adams. A protagonista de «Sharp Objects» 'perdeu' cinco vezes nos Óscares e seis vezes nos BAFTA, mas foi incapaz de repetir a proeza de voltar a ser feliz no palco dos Globos de Ouro, onde foi Melhor Atriz (Comédia ou Musical) em 2014 e 2015, por «Golpada Americana» (2013) e «Olhos Grandes» (2014), respetivamente.

 

Melhor Série Limitada ou TV Movie

«American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace»

Outras nomeadas: «A Very English Scandal»; «Escape at Dannemora»; «O Alienista»; «Sharp Objects».

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Uma vitória sem qualquer surpresa, face ao sucesso prévio de Ryan Murphy na cerimónia, nomeadamente com a primeira temporada de «American Crime Story». Atendendo aos nomeados e à vitória nos Emmys em setembro, o triunfo da história de Versace acaba por pautar pela coerência, ainda que a justiça seja questionável. No entanto, a verdade é que o império de Murphy continua a dar cartas em toda a linha, veja-se a presença de «Pose» nas categorias de Drama, pelo que esta imagem será certamente para repetir.

 

Melhor Ator – Comédia

Michael Douglas, «O Método Kominsky»

Outros nomeados: Bill Hader, «Barry»; Donald Glover, «Atlanta»; Jim Carrey, «Kidding»; Sacha Baron Cohen, «Who Is America?».

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Com Bill Hader e Donald Glover a comandar as 'tropas' na Comédia televisiva, Michael Douglas surgiu recentemente em «O Método Kominsky», da Netflix, para estragar as contas que se julgavam feitas. Embora Jim Carrey e Sacha Baron Cohen também pudessem espreitar alguma surpresa, a verdade é que o regresso de Douglas à TV, após a despedida de «The Streets of San Francisco» em 1976, só podia ser recebido em grande. Pouco há a refutar. Espera-se, isso sim, e novamente, uma concorrência forte nas categorias de topo de Comédia nos Emmys, mais uma prova da qualidade encontrada na televisão.

 

Melhor Atriz – Comédia

Rachel Brosnahan, «The Marvelous Mrs. Maisel»

Outras nomeadas: Alison Brie, «GLOW»; Candice Bergen, «Murphy Brown»; Debra Messing, «Will & Grace»; Kristen Bell, «The Good Place».

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Não há duas sem três. Depois do Globo de Ouro e do Emmy em 2018, Rachel Brosnahan entra em 2019 com o pé direito e arranca logo com uma vitória. Apesar da forte oposição, poucas dúvidas havia de que a atriz, que já antes brilhara em «House of Cards» e «The Blacklist», fosse sair novamente com a estatueta. Infelizmente, «The Marvelous Mrs. Maisel» ainda não chegou aos canais portugueses, mas quem está aí à espreita é Julia Louis-Dreyfus, com a última temporada, de «Veep», pronta para se bater pela sua invencibilidade nos Emmys. Resta saber se a Rachel estará à altura.

 

Melhor Série Comédia

«O Método Kominsky»

Outras nomeadas: «Barry»; «Kidding»; «The Good Place»; «The Marvelous Mrs. Maisel».

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As categorias anteriores apontavam para um duelo entre «O Método Kominsky» e «The Marvelous Mrs. Maisel», que a primeira acabou por vencer. Subiu ao palco o criador Chuck Lorre, um dos responsáveis por «A Teoria do Big Bang», que chega este ano ao fim, e que não recebia esta distinção desde «Cybill», em 1996. Por incrível que pareça, o multifacetado criador, com mais de 20 anos de carreira na Comédia, não está habituado a ser premiado, o que justifica a sua emoção ao receber o Globo de Ouro. Quase que dá vontade de levar estes prémios um pouco mais a sério, só para lhe ser feita justiça.

 

Melhor Ator – Drama

Richard Madden, «Bodyguard»

Outros nomeados: Billy Porter, «Pose»; Jason Bateman, «Ozark»; Matthew Rhys, «Os Americanos»; Stephan James, «Homecoming».

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Estou eu a tentar levar os Globos de Ouro mais a sério – quem está a ler é testemunha – e dão o Globo de Ouro de Melhor Ator em Drama ao Richard Madden por «Bodyguard». Epá, a sério, não dá. Até coloco uma foto dele com a jovem da Fiji Water, que andou a roubar as atenções ao ser emplastro em inúmeras fotos. Recuso-me a colocar uma foto do Madden com uma estatueta, quando concorre com o Jason Bateman e o Matthew Rhys. O 'Red Wedding' só aconteceu para ele poder sair de «A Guerra dos Tronos» e ter uma oportunidade real  de ganhar nos Globos, já que a série só conseguiu uma estatueta, para Peter Dinklage, em sete temporadas. É que nem o discurso se aproveitou.

 

Melhor Atriz – Drama

Sandra Oh, «Killing Eve»

Outras nomeadas: Caitriona Balfe, «Outlander»; Elisabeth Moss, «The Handmaid's Tale»; Julia Roberts, «Homecoming»; Keri Russell, «Os Americanos»

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Com uma segunda temporada menos consensual do que a primeira, Elisabeth Moss não tem sido capaz de repetir as vitórias que alcançou no início de «The Handmaid's Tale». Keri Russell acaba por sair de cena sem ser premiada por «Os Americanos» nas cerimónias principais, enquanto a entrada de Julia Roberts na TV passa despercebida. Sandra Oh, a anfitriã ao lado de Andy Samberg, foi mesmo a grande vencedora por «Killing Eve», repetindo a proeza alcançada em 2006 com «Anatomia de Grey». Perante uma disputa tão renhida, a vitória poderia ter caído para qualquer lado.

 

Melhor Série Drama

«Os Americanos» 

Outras nomeadas: «Bodyguard»; «Homecoming»; «Killing Eve»; «Pose».

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No meio do marasmo que foi a cerimónia dos Globos de Ouro, uma nota positiva: a recém-terminada «Os Americanos» despediu-se em grande, com o tão ambicionado prémio de Melhor Série Dramática. Tendo em conta que «Westworld», «The Handmaid's Tale» e «This is Us» estavam fora dos indicados, a escolha mais óbvia era a série de Matthew Rhys e Keri Russell, algo que acabou por se confirmar ainda na fase inicial dos prémios. É uma sensação de copo meio cheio, já que se trata de uma série a que não se voltaria a ter oportunidade de fazer justiça. Isto já depois da homenagem a Rhys com o Emmy em setembro.

 

O que acharam da cerimónia?

Partilhem as vossas opiniões nos comentários.

 

06 de Janeiro, 2019

Globos de Ouro 2019: As Previsões de TV

Sara

Escrever sobre os Globos de Ouro é sempre um desafio à minha lógica. Ao contrário dos Emmys e de outras premiações que destacam o melhor que foi feito em TV, os Globos de Ouro assemelham-se àquela tia afastada que, nas reuniões de família, troca o nome de toda a gente. Não colocando em causa o talento de quem leva a estatueta para casa, a verdade é que os Globos de Ouro estão tão focados na luta pelos prémios de Cinema, que tudo o resto parece ter apenas como critério "ah-já-que-tem-de-ser", ou até o "pim-po-ne-ta". Mais logo, juntem-se aqui para acompanhar a cerimónia.

 

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Andy Samberg e Sandra Oh são os anfitreões da cerimónia

 

Observar os nomeados dá uma dor de alma difícil de explicar por palavras. Em comédia, «Atlanta» e «GLOW» são ignoradas quase por completo, enquanto «This is Us», «The Handmaid's Tale» e «Westworld» são cartas fora do baralho nas categorias de topo. Bob Odenkirk («Better Call Saul»), Sterling K. Brown («This is Us»), Ted Danson («The Good Place») e praticamente todo o elenco de «Westworld», à exceção de Thandie Newton, ficam a ver os prémios do sofá. A votação dos Globos de Ouro é deveras bipolar e denota muita falta de coerência, algo que se verifica, por exemplo, se compararmos a presente edição com a do ano passado – Sterling venceu Melhor Ator e «The Handmaid's Tale» Melhor Série em 2018. E noção, amigos?

 

Apresentações feitas, e tendo consciência plena de que me arrisco a ter zero por cento de acerto, deixo-vos as minhas previsões para a edição desta noite que, ao contrário do que tem vindo a acontecer, não terá transmissão em direto nos canais portugueses.

 

Melhor Ator Secundário – Série, Série Limitada ou TV Movie

Henry Winkler, «Barry»

Outros nomeados

Alan Arkin, «O Método Kominsky»

Ben Whishaw, «A Very English Scandal»

Edgar Ramírez, «American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace»

Kieran Culkin, «Succession»

 

 

Melhor Atriz Secundária – Série, Série Limitada ou TV Movie

Penélope Cruz, «American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace»

Outras nomeadas

Alex Borstein, «The Marvelous Mrs. Maisel»

Patricia Clarkson, «Sharp Objects»

Thandie Newton, «Westworld»

Yvonne Strahovski, «The Handmaid's Tale»

 

 

Melhor Ator – Série Limitada ou TV Movie

Darren Criss, «American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace»

Outros nomeados

Antonio Banderas, «Genius: Picasso»,

Benedict Cumberbatch, «Patrick Melrose»

Daniel Brühl, «O Alienista»  

Hugh Grant, «A Very English Scandal»

 

 

Melhor Atriz – Série Limitada ou TV Movie

Amy Adams, «Sharp Objects»

(para compensar as cinco nomeações aos Óscares sem qualquer vitória)

Outras nomeadas

Connie Britton, «Dirty John»

Laura Dern, «The Tale»

Patricia Arquette, «Escape at Dannemora»

Regina King, «Seven Seconds»

 

 

Melhor Série Limitada ou TV Movie

«American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace»

Outras nomeadas

«A Very English Scandal»

«Escape at Dannemora»

«O Alienista»

«Sharp Objects»

 

 

Melhor Ator – Comédia

Michael Douglas, «O Método Kominsky»

Outros nomeados

Bill Hader, «Barry»

Donald Glover, «Atlanta»

Jim Carrey, «Kidding»

Sacha Baron Cohen, «Who Is America?»

 

 

Melhor Atriz – Comédia

Rachel Brosnahan, «The Marvelous Mrs. Maisel»

Outras nomeadas

Alison Brie, «GLOW»

Candice Bergen, «Murphy Brown»

Debra Messing, «Will & Grace»

Kristen Bell, «The Good Place»

 

 

Melhor Série Comédia

«The Marvelous Mrs. Maisel»

Outras nomeadas

«Barry»

«Kidding»

«The Good Place»

«O Método Kominsky»

 

 

Melhor Ator – Drama

Billy Porter, «Pose»

Outros nomeados

Jason Bateman, «Ozark»

Matthew Rhys, «Os Americanos»

Richard Madden, «Bodyguard»

Stephan James, «Homecoming»

 

 

Melhor Atriz – Drama

Sandra Oh, «Killing Eve»

Outras nomeadas

Caitriona Balfe, «Outlander»

Elisabeth Moss, «The Handmaid's Tale»

Julia Roberts, «Homecoming»

Keri Russell, «Os Americanos»

 

 

Melhor Série Drama

«Killing Eve»

Outras nomeadas

«Bodyguard»

«Homecoming»

«Os Americanos» 

«Pose»